terça-feira, 14 de agosto de 2012

A HISTÓRIA DO ESMALTE

3.000 anos antes de Cristo, chineses, egípcios, italianos e japoneses já tinham esse costume. As mulheres egípcias aplicavam henna preta nas unhas. Cores mais vibrantes só podiam ser usadas pela família real. Os chineses misturavam ingredientes: clara de ovo, cera de abelha, gelatina e pétalas esmagadas para que a cor ficasse rosada ou avermelhada (na China, as unhas compridas eram sinal de beleza!). Em 1.800, as unhas curtas e arredondadas eram
 as preferidas. Em 1.830 na Europa criaram o “afastador de cutículas” que antes eram removidas com ácidos e tesouras.
Mas foi em 1920, na França (oui!), que o esmalte como conhecemos hoje foi inventado. Na verdade era um verniz, criado pelos irmãos Charles e Martin Revson para proteger a pintura dos carros, mas em 1927, a maquiadora francesa Michelle Menard teve a idéia de modernizar esse verniz para que as mulheres pudessem colorir as unhas e que se dissolvessem com um solvente! O produto era comercializado em potinhos de porcelana e tinham um tom rosado, o pincel era de pelo de camelo e não duravam mais que um dia nas unhas. Os irmãos Revson acharam que o produto tinha potencial (eba!) e montaram uma fábrica para a sua produção, a Revlon (O S foi substituído por L por conta de Lachman, um químico que se juntou aos irmãos). Vale reforçar que foi só depois do aval de algumas estrelas do cinema como Rita Hayworth, Gloria Swanson e Jean Harlow que os esmaltes Revlon caíram no gosto do público. A partir de então a tecnologia foi evoluindo, a gama de cores cresceu (e muito!) e a gente agradece, né?

Nenhum comentário:

Postar um comentário